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MINHA HISTÓRIA PROFISSIONAL

Um currículo detalhado sobre os caminhos da minha vida profissional e atribuições em cada função listada.

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REVISOR
TEAM CRÉATIF GROUP

2022-23

Minha função na prática era a de "revisor criativo" — ou seja, emprestando minha experiência na elaboração de textos e projetos de comunicação para, no momento da revisão, pensar no que foi proposto pelo time criativo da agência e, assim,  preservar esse trabalho da criação. Além disso, contribuí com o desenvolvimento de manuais de estilo e padronização para cada cliente, além de ter criado um guia de onboarding para futuros colaboradores da agência. Meu trabalho também consistiu em respeitar instruções legais de equipes e agências reguladoras (como a Anvisa). Meus conhecimentos de tradução, branding, design de produto, experiência do usuário e arquitetura da informação também foram importantes para a adequação de textos em sua forma, conteúdo e aplicação nas artes.

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REDATOR — REVISOR — SÓCIO
IVI AGÊNCIA

2021-22

Criei o copy, o mapa e a UX do site da agência, focada no lançamento de infoprodutos, e das páginas de vendas do Curso Balloon Cake — do qual assinei o roteiro e fiz a decupagem, além de participar da direção do curso. Elaborei e-mails, anúncios, e-books, microtextos e outros conteúdos, institucionais e de vendas, em canais diversos, como Instagram, Hotmart e Mailchimp. Para isso, desenvolvi também a persona, o tom de voz, a unidade de estilo — enfim, o branding da cliente e da IVI.

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EDITOR — CRÍTICO — REDES SOCIAIS
REVISTA CINE CAFE

2020-21

No auge da pandemia, idealizei a Revista Cine Cafe — rebranding de um antigo blog de nicho, agora dedicado a críticas, artigos e ensaios sobre cinema e sociedade. Além de fundador do site com 4 amigos, fui editor de conteúdo, elaborando os temas e assinando os editoriais de cada edição. Também fui revisor de texto e autor do manual de redação da revista.

Responsável pelo SEO writing do site, elaborei estratégias de link building, palavras-chaves, meta tags, hierarquização de texto e outras, a fim de melhorar a classificação do site junto aos buscadores. Por fim, assumi a função de analista de redes sociais, gerindo o conteúdo da página da Revista Cine Cafe no Instagram, criando artes e definindo estratégias de divulgação dos nossos textos na plataforma.

Antes de deixar o projeto, ensinei as ferramentas de gestão de conteúdo para os meus colegas — com os quais ainda colaboro e pretendo atuar em projetos futuros, por hobby, haja vista que escrever sobre cinema é minha paixão.

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REDATOR — CRÍTICO — EDITOR

CINEPLAYERS

2011-14, 2018-20

O hobby virou "trampo" em 2011, quando venci um concurso para ser redator do meu site de cinema preferido, o Cineplayers.

Em alguns meses, naturalmente, me tornei chefe da seção, estabelecendo padrões e criando um manual de redação.

Também comecei a cobrir cabines de imprensa, o que gerou melhores oportunidades e mudou a minha trajetória profissional.

Em 2012, comecei a escrever críticas, cobrir coletivas, entrevistas e o Festival do Rio pelo site.


Deixei o site em 2014 e voltei em 2018, como colaborador, escrevendo críticas e, pela primeira vez, como comentarista de podcast. Em 2019, fui contratado e comecei a aplicar minha experiência na função de editor, atuando na revisão do conteúdo, pensando toda uma reformulação desse material e a aproximação do site junto a assessorias de imprensa com o intuito de recuperar o status do CP dentre os grandes do país. Volto à condição de colaborador em 2020, quando o site é afetado pela crise em termos de investimento.

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REDATOR — CRÍTICO — APRESENTADOR

ADOROCINEMA

2014-18

O bom jornalista é um profissional que agrega funções. E se teve uma coisa que eu fiz em minha passagem pelo AdoroCinema, foi experimentar muitas aptidões. Das habilidades técnicas às soft skills— na marra!


Minha contratação ocorre após a visibilidade conquistada no Cineplayers e um processo seletivo. Contratado como redator sênior dedico às notícias de séries, logo fui convocado para escrever artigos tanto de TV como de cinema. Ainda exerci um trabalho específico de SEO que abriu a minha mente sobre a importância dos cadastros e da inserção de palavras-chave na produção de conteúdo em um site de cinema para o seu melhor posicionamento no Google.


Com o tempo e crescimento do site, ganhei espaço. Fui promovido à condição de crítico, comecei a cobrir eventos televisivos e festivais cinematográficos, fiz, dentro e fora do Rio, muitas entrevistas — que, admito, nunca foram muito a minha praia. Mas eu gostava bastante daquelas feitas em vídeo (fazendo perguntas, como apresentador ou apenas como comentarista), sentia um friozinho bom na barriga que não sentia desde meu tempo em sala de aula, como professor.

Outra conquista bacana foi ter sido escolhido pelos meus colegas para representar o AdoroCinema em reuniões de gestão e integração do Grupo Webedia, como "glue", pelo meu perfil comunicativo e conciliador. E uma outra qualidade, destacada pelo meu chefe (o fundador do site, Francisco Russo) num feedback em que eu fora duro comigo mesmo, é ser um jornalista que pensa como o leitor e no leitor ao elaborar pautas (e creio que também pela dedicação de longas horas na criação, redação e revisão dos textos).


Questões pessoais sérias afetaram meu rendimento (a rotina era exigente) e aceleraram o fim da minha passagem pelo site, que já não era o mesmo também. Sou grato pelos 4 anos de experiência e, curiosa e especialmente, por esse desfecho — catalizador ocasional de descobertas pessoais e do profundo amadurecimento que eu experimentaria ao fim desse processo. 

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REDES SOCIAIS — REDATOR CRIATIVO

NÚCLEO DA IDEIA

2012-13

Um dos trabalhos mais legais e intensos que eu tive. Meteórico. Um colega da crítica de cinema, que apreciava a minha escrita, me fez um convite: ele precisava de um bom redator para a vaga de estagiário na empresa em que trabalhava, e eu me encaixava bem no perfil. Em troca, eu aprenderia a trabalhar com redes sociais numa agência — um desejo que eu tinha,

de viver o dia a dia de uma agência de publicidade.


A Núcleo da Ideia tinha ainda outros dois atrativos: o fato de trabalhar com eventos culturais e, mais especificamente, audiovisuais; e um anseio de seus donos de lançar um site de cinema. Assim, ao longo de um semestre, trabalhei em duas frentes: administrando as redes sociais de um projeto musical em homenagem aos 70 anos de Gilberto Gil e Caetano Veloso; e chefiando o lançamento de um site de cinema, o Núcleo do Cinema, desde a ideação de seu nome e sua concepção física ao planejamento de seu conteúdo.

O site durou 3 anos, eu, menos. O processo de lançamento do site me aproximou da equipe criativa da agência. Quando o então redator deixou o cargo vago, eu ocupei. Durante esse período de grande aprendizado profissional, planejei várias ações de lançamento, online e offline, de filmes como Infância Clandestina e empresas como a Actavis. Mais que escrever, criei. Quadrinhos, vídeos, games, totens... Enfim, mais do que eu esperava e menos do que eu gostaria. Mas eu precisava terminar minha faculdade no Fundão.

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REVISOR

BOMNEGÓCIO.COM

2011-12

A gigante norueguesa Schibsted chegou ao Brasil em 2011 com um plano ambicioso: lançar um dos maiores classificados online do país e, se possível, um dos sites de maior acesso do país, como fizera em vários países na Europa. Assim, em maio daquele ano, a empresa reuniu uma equipe de 25 pessoas de 25 a 40 anos para revisar e subir todos os anúncios do extinto Balcão para a sua nova plataforma, BomNegócio.com. Ao fim desse período de aproximadamente 1 mês, cinco jovens foram contratados, eu dentre eles, em pleno dia do meu aniversário e de prova final na faculdade. Melhor presente.


O trabalho era simples, consistia em analisar se os anúncios estavam em conformidade com a política da empresa. E mecânico, era necessária velocidade. Dentro de algum tempo, a equipe cresceu e eu fui destacado para a análise de casos mais arriscados, pelo meu perfil mais detalhista e minha "longevidade" na empresa. Mas logo saí para me aventurar em águas mais desafiadoras, perdendo a oportunidade de viver a transição da empresa na fusão com a OLX.

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EDITOR-CHEFE

INFOCO NEWS

2011-12

Olho pra trás e penso: a juventude é mesmo uma bênção. Houve um período entre 2011 e 2012 em que eu conciliei um emprego formal, das 16h à meia-noite, com faculdade pela manhã (que logo, e claro, seria deixada de lado) e outros dois trabalhos em cinema: no Cineplayers, como redator; e na agência Infoco News, como — uau! — editor-chefe.

Fui convidado pelo colega jornalista André Romano (ex-Rede Globo) para cumprir a grata função em seu novo projeto: um ambicioso portal que conciliaria cinema, teatro, música, TV e celebridades.


Olhando em retrospectiva, lembrando de todas as credenciais que conseguimos, todos os eventos que cobrimos (cabines, coletivas, shows, peças, festivais, festas, loucuras!) e dessa primeira experiência gerenciando o conteúdo de um site, é impossível dizer que o curto tempo de duração da Infoco News (pouco mais de 1 ano) foi um fracasso.


A agência Infoco News foi de um tremendo sucesso pessoal, profissional e, pensando bem, material — haja vista que rendeu o meu primeiro iPhone. Até bateu #saudade

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PROFESSOR

CLAC / INSTITUTO UNIBANCO / WIZARD / QI / AZ

2009, 10, 11, 14, 15, 18

Eu não me arrependo. As imensas curvas sinuosas da minha vida profissional me definem completamente; como homem, como alguém muito cultural, como uma pessoa que vai se tornando mais flexível com o tempo etc. Porém, sinto falta. Sinto uma falta: da sala de aula.

Minha primeira experiência como professor foi no CLAC. Um projeto da Faculdade de Letras da UFRJ que confere bolsas para seus melhores alunos de língua estrangeira lecionarem nos ditos Cursos de Línguas Abertos à Comunidade.


Lembro até hoje do primeiro dia de aula: as primeiras duas horas foram desastrosas! Baseadas em um conteúdo engessado que não tinha a minha cara. Na volta do intervalo, larguei aquele roteiro e dei minha aula. Meu show. Sim, show. O professor que não tem ciência de sua arte tá na profissão errada, e eu tive a sorte de senti-la, essa adrenalina, esse dom, em meu primeiro dia como professor.

Esse início foi como professor de língua italiana. No ano seguinte, peguei mais turmas, como tutor de português, redação e literatura, no Instituto Unibanco. Assim, dando aula em quatro colégios diferentes e pegando trabalhos paralelos para fazer um salário melhor, experimentei a dor de ser professor, o cansaço do preparo de aula, o alto custo de uma remuneração baixa, dentre outras coisas complementares, como a violência e os problemas viários do Rio de Janeiro. Numa dessas idas e vindas, tive a primeira de duas crises de estafa que motivaram meu afastamento progressivo da sala de aula.

Ainda assim, em 2011 eu dei aula no curso Wizard e como autônomo em empresas. Em 2014, voltei a corrigir redações e a aplicar provas no Colégio e Curso Qi. Repeti o mesmo quando saí do AdoroCinema, em 2018, no
Colégio e Curso AZ. E hoje eu dou aula online de redação para concurso. Mas sala de aula, nunca mais. Ainda não. Um dia eu volto se Deus quiser.

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VENDEDOR

TACO / WORLD TENNIS / DEPP MULTIMARCAS

2007, 08, 09, 14

De onde eu vim, o primeiro emprego de 9 em cada 10 jovens era o tal do "Extra Natal" em shopping. E comigo não foi diferente. Não tenho dúvidas de que aquela escola foi base para o principal eixo que conecta todas as minhas aptidões profissionais: a comunicação. Quando inspirado, a habilidade de vender também. E, na maior parte do tempo, a franqueza.

Sou uma pessoa de personalidade forte. Minha maior figura paterna foi um senhor bonachão nascido no mesmo 5 de julho que eu, 59 anos antes de mim. Dele herdei alguns valores muito rígidos, e um deles é não me vender por tão pouco, como com mentiras baratas.

É assim que eu (me) interpreto pelo menos.


Engraçado que eu sempre achei um barato ver meus amigos dizerem que uma roupa estava linda quando não estava. Mas nunca nem tentei fazer isso — jamais conseguiria, não para aquele propósito. Na minha cabeça, eu podia fazer bem melhor: dizer a verdade, conquistar a confiança do cliente e, transparecendo bom senso e bom gosto, trazer uma roupa que caísse bem naquela pessoa.

Fiz boas vendas e bons clientes assim.


Bati sempre metas na Taco, em 2007 e 2008. Na World Tennis, não — o Shopping Leblon não ajudava e o estoque limitado da loja limitava também o meu estilo, mas eu fiz o que pude para me adaptar e prestar um bom serviço, inclusive na influência sobre meus colegas, um pouco mais novos e bem mais humildes. Em 2013, tive a grande ideia (#sqn) de trabalhar perto da faculdade, no Ilha Plaza, e tive um ano terrível de deslocamento entre a Ilha do Governador e o Cachambi, mas também vendi bem e colecionei uma penca de aprendizados a partir de escolhas erradas impostas a mim por mim mesmo.


E assim sigo. Muito mudou, mas assim sigo. Infelizmente ou não, porque viver é isso. Errar também. O importante é aprender. Reconhecer. E melhorar. É isso: viver focado em melhorar. Nas escolhas que faço pra vida e pra carreira — que é parte da vida, oras. E assim eu sigo: tentando, e aprendendo, e melhorando, só melhorando. Um homem melhor, um trabalhador melhor ainda — pode confiar.

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The answer, my friend, is blowin' in the wind.
The answer is blowin' in the wind.

Bob Dylan

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